quarta-feira, 13 de agosto de 2008

SOS MATA ATLANTICA


História

A humanidade estava apenas iniciando seu despertar para o desenvolvimento com respeito aos direitos das futuras gerações, ainda na década de 80, mas as primeiras respostas para garantir o cuidado e a proteção ao meio ambiente já começavam a ser dadas. É nesta década que o mundo assiste aos protestos de manifestantes contra petroleiros e usinas atômicas, enquanto acompanha a incipiente construção do conceito de desenvolvimento sustentável.

De um lado, vai-se gerando a idéia de desenvolvimento à longo prazo, com a difusão do termo 'sustentável' pelo relatório Brundtland, no âmbito da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU (Organização das Nações Unidas), em 1983. De outro, amplia-se a organização da sociedade em torno da criação de ONGs e a participação para a tomada de decisões sobre seu futuro comum.

No Brasil, o processo de abertura política acarreta em conquistas inéditas: do direito ao voto, da aprovação da Lei de Interesses Difusos, com o fortalecimento do Ministério Público, e da possibilidade de participação nas questões ambientais em instâncias públicas como os Conselhos de Meio Ambiente, até a Assembléia Nacional Constituinte que, em 1988, legitima um novo modo de garantir a cidadania e os direitos das futuras gerações brasileiras.

No conjunto de transformações e oportunidades colocadas pelos 80, um grupo de pessoas que já atuavam em outras entidades, dentre cientistas, empresários, jornalistas e defensores da questão ambiental se aproxima e lança as bases para a criação da primeira ONG destinada a defender os últimos remanescentes de Mata Atlântica no país, a Fundação SOS Mata Atlântica. O ideal de conservação ambiental da entidade, criada em 1986, associa-se ao objetivo de profissionalizar pessoas e partir para a geração de conhecimento sobre o bioma. A proposta representa também um passo adiante no amadurecimento do movimento ambientalista no país.

Aqui você conhece um pouco mais sobre os momentos que marcaram a história da Fundação SOS Mata Atlântica, suas lutas e principais conquistas. Não só a capacidade de mobilizar e atingir a sociedade fazem parte da história de crescimento da SOS Mata Atlântica, mas o elo com as informações científicas que possam retratar a real situação do bioma. Essa dúvida já se fazia premente nos primeiros anos de vida da entidade: o que é Mata Atlântica? Onde começa e onde termina? É apenas essa floresta que convive com o mar, ou adentra para o interior? Como ela está hoje?

O Atlas da Mata Atlântica nasceu de um sentido de urgência, da necessidade de formar um retrato de corpo inteiro da situação da floresta. Com o primeiro seminário "Mata Atlântica e Sensoriamento Remoto", em 1988, revela-se o potencial do mapeamento e de uma documentação objetiva do estado da floresta em todo o território nacional.

O produto dessa busca é o Atlas de 1990, em conjunto com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que traz a revelação, em escala 1:1.000.000 do que sobrou: só 8,8% de remanescentes de florestas originais. Mais tarde, as perguntas sobre as causas das perdas e o futuro da floresta iriam levar ao "Atlas da evolução dos remanescentes florestais", com comparações da situação a cada 5 anos.

De qualquer forma, aliado a um workshop fundamental ocorrido em 1990 em Atibaia (SP), o primeiro Atlas foi o grande documento a subsidiar a definição de áreas críticas do bioma e a conquistar a assinatura do decreto 99.547, pelo presidente Itamar Franco, que vedava o corte e exploração da Mata Atlântica. O workshop que reuniu mais de 40 especialistas do Brasil para identificar prioridades de ação, trouxe a compreensão de 'domínio do bioma', ou seja, de que a Mata Atlântica era muito mais do que uma faixa de floresta ombrófila densa, mas sim um mosaico de ecossistemas associados, de matas de interior, florestas de araucária, mangue e restinga, brejos e campos de altitude, avançando por 17 estados brasileiros, até a Argentina e o Paraguai.

As descobertas permitem com que, em 1992, o Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) normatize a área proposta pelos especialistas e lhe dê o nome de 'Domínio da Mata Atlântica', o qual irá embasar a criação do Projeto de Lei da Mata Atlântica, proposto nesse mesmo ano pelo deputado Fábio Feldmann. História
Estuário lagunar assiste nascimento
Embrião de forças
Amadurecer o movimento
Primeira revelação: só restam 8%!
Berço de parcerias
Hoje e amanhã
Mata Atlântica para abarcar a diversidade e complexidade das realidades da Mata Atlântica permanece a mesma. E, em 20 anos de atuação, vem sendo enriquecida por propostas concretas e efetivas de conservação. O objetivo maior da ONG continua, assim, a ser o de uma entidade privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins lucrativos, que visa "promover a conservação dos ricos patrimônios natural, histórico e cultural existentes nos remanescentes de Mata Atlântica, assim como valorizar as comunidades que os habitam".

Para essa missão, as linhas de atuação da Fundação ficam delimitadas em:

- trabalho para execução de políticas públicas e implementação de legislação adequada; desenvolvimento de campanhas e mobilizações que estimulem a participação da sociedade na conservação;

- documentação e organização de dados e informações sobre a Mata Atlântica, bem como sua divulgação para que o público possa se engajar nessa luta;

- atividades e projetos de educação ambiental, especialmente para os jovens, que estão entre os elos mais importantes dessa cadeia;

- criação de programas e apoio à iniciativas de comunidades e parceiros que visem a proteção da biodiversidade, da diversidade cultural e o uso sustentável dos recursos naturais, consolidando também as unidades de conservação;

- por fim, o fortalecimento institucional, constituindo parcerias e ampliando seu quadro de associados e filiados

Fundada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma entidade privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins lucrativos.

Seus principais objetivos são defender os remanescentes da Mata Atlântica, valorizar a identidade física e cultural das comunidades humanas que os habitam e conservar os riquíssimos patrimônios natural, histórico e cultural dessas regiões, buscando o seu desenvolvimento sustentado.

A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta e, embora se estendesse originalmente por 17 Estados brasileiros, 93% de sua cobertura já foi devastada.

Ao se filiar à Fundação SOS Mata Atlântica você contribui para uma série de projetos.

Navegue pelo portal www.sosma.org.br, conheça mais sobre essas ações, agende-se para os próximos eventos e participe da luta pela conservação do bioma que garante qualidade de vida a 110 milhões de brasileiros.


https://loja.sosma.org.br/Front.php/Filiacao?site=a2d1718dcf4d954d31561f2e6ab0f410

https://loja.sosma.org.br/Front.php/Produtos/index/Categoria/6
https://loja.sosma.org.br/Front.php/Produtos/index/Categoria/18

Se, por um lado, o avanço rápido da tecnologia tem sido um dos maiores problemas para o meio ambiente, tamanha a rapidez com que evoluímos e chegamos ao ponto de não termos tempo hábil para raciocinar sobre os impactos que essa tecnologia causa, por outro acreditamos que é justamente com a ajuda da tecnologia que poderemos resolver os problemas ambientais no Brasil e no mundo. E no caso da SOS Mata Atlântica mais especificamente o Bioma Mata Atlântica, tão rico e tão ameaçado.
É justamente pensando neste conceito que a Fundação SOS Mata Atlântica traz mais uma novidade, o serviço de informações via celular, realizado em parceria com a Atope. Os interessados podem se cadastrar enviando de seu celular uma mensagem de texto (SMS) com a palavra SOS para o número 49820. Os usuários pagarão R$ 0,31 (mais impostos) por dia para receber uma mensagem com dicas práticas e informações a respeito de Mata Atlântica e sustentabilidade.
Além de receber dicas por SMS o usuário contribui com a Fundação SOS Mata Atlântica já que parte do valor da mensagem é revertida para projetos e ações da ONG. E quem desejar sair do serviço ou interrompê-lo por algum tempo só precisa enviar outro SMS com o texto “SOS SAIR” para 49820.
Os usuários de celular também terão acesso ao portal WAP da SOS (wap.sosma.org.br) onde podem fazer downloads de wallpapers e se informar sobre novidades da Fundação.
Hoje cerca de 130 milhões de celulares estão habilitados no Brasil e é justamente por isso que acreditamos que o celular será um grande aliado do meio ambiente, já que grande parte da população tem mais acesso ao celular do que internet.
Não é de hoje que a SOS Mata Atlântica faz uso da tecnologia pela conservação da Mata Atlântica. Outro bom exemplo de que este casamente rende bons frutos é o Clickarvore (www.clickarvore.com.br), criando em 2000, que consiste em restaurar áreas de Mata Atlântica a partir da participação dos internautas que podem clicar (e doar) uma muda por dia. A árvore é patrocinada por empresas parceiras e é plantada no mundo real em áreas estratégicas. O site já tem mais de 15 milhões de mudas doadas e possui picos de 15 mil cliques por dia. Outro exemplo é o Atlas de remanescentes da Mata Atlântica onde um servidor de mapas, mostra a situação atual do bioma em mais de 3 mil municípios e centenas de Unidades de Conservação, num projeto desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). "Cada cidadão pode acessar, conhecer e ajudar a proteger a Mata Atlântica da sua cidade ou da sua região, por meio dos portais www.sosma.org.br e www.inpe.br.
Ou seja, amigos, altissima tecnologia, satélites, sistemas de leitura de mapas por computador, transmissão de dados em alta velicidade, tudo isso trabalhando pela Natureza, pelo Meio Ambiente, sem esquecer da energia solar, novos sistemas de veiculos hibridos ou totalmente dependentes de energia renovável, equipamentos menos poluentes, etc, etc e etc... Podemos citar centenas de exemplos, mas o importante é entender que é possivel aliar o avanço tecnológico com a conservação ambiental.
http://www.clickarvore.com.br/?page=conteudo&sec=click_plantio

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